domingo, 30 de dezembro de 2007

Ano Novo, vem correndo 2008 - Tudo novo!

Que eu tenha aprendido com os erros,
Ganhado confiança com os acertos,
Me renove com as dificuldades,
Me encante com os problemas,
Que eu ame ainda mais minha família,
Que saiam do meu caminho os que me prejudicam,
Que eu dê mais valor aos que me querem bem.
Que minha vaidade diminua,
Que eu continue amando e confiando nas pessoas. Qualquer uma delas...
Que eu sonhe muito mais,
Trabalhe mais,
Estude mais.
Quero enxergar as coisas sempre pelo lado bom,
Sem me iludir.
Sexto sentido aguçado,
Sem injustiças,
Saúde e paz...

Bom 2008

sábado, 20 de outubro de 2007

a estranha relva que ensina
abre um clarão na neblina
sangue de tolo já não existe mais

o excesso de expectativas,
com fôlego inútil, exploradas
repentinamente situara-se

vaidade que corta os ombros largos
visão inacessível
repostas no auto-ego

mundos armados, estranhos
forasteiro cavando túmulo
infortúnios à vista

mas onde não existem forasteiros?
onde não existem represálias?
onde não existem erros?

caco de mundo obeso
por vaidades afins

domingo, 14 de outubro de 2007

Não é você.
Só você,
Não faria sentir-me assim

Algo mais.
Minha própria vaidade,
Tornando-me seu,
Só seu.

Escuso de valores
Amargo fel da própria sátira.
Hoje minhas mãos cantam
O que menosprezo.

Por você.
Sonho meu,
Erro mordaz,
Desequilíbrio nascente

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Mais um pra Joyce

Réplica ao canto poético

fascina. Tudo ludibria,
é um sonho?
amor, dor, escrita leve.

luz que ilumina os errantes,
sentimento traduzido.

sim moça petulante.
sim anjo...
seu castelo encantado,
é um mundo inventado,
que pertence a nós.

duas pessoas,
um mundo,
poesia do lar,
mundo à base de ópio.

sim anjo...
fique ! Continue, sinta-se!
suas palavras tão sonorizadas,
inspira-me.

sua poesia tão viva,
cativa-me.

obrigado pelo carinho :) Felicidade é prosear contigo :D

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Presente de Joyce

Ganhei esse texto tão show, feito por Joyce. Esse merece lugar de destaque aqui.

Assim nos tornamos
Somos sensibilidade genuína
A poesia habita nosso ser
É parte viva, é nossa arte
Inunda a alma, nos fascina

Moro hoje no castelo
Que construístes com sublime escrita
Quase canto
Sem melodia
É rima
Palavra pura
De quem ousa
Ama
Cria
P
O
E
S
I
A

Que do oportuno
Nasça o forte
Do encontro
Não só mero ensejo
Um reconhecer
Estima, enlace, apreço

Pois eis que avistei tuas asas
Encobertas de grandes ideais
Revestida de afins
Oferecendo abrigo
E encômios desiguais

Voamos então pelo reino das palavras
Partindo em aventura feérica
Onde inexistem letras imperfeitas
Bebendo fel de inspiração quimérica

Assim figurou-se um novo poema
Em verdade retraído
Humildemente retalhado
Somente na certeza de teus méritos
Fez-se revigorar nostálgico

Eis que surge um prelúdio
De afinidade, encanto e harmonia
Pois partilhamos de um mesmo dom
Transformar vida em arte é magia

Ellen Joyce

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Incredúlo

olhar para você
de suingue atrapalhado,
olhos que dizem tudo

imaginar o óbvio,
o sóbrio,
o certo mirabolante

ter medo do seu "cative-me"

abrir os olhos,
não enxergar nada diferente,
mas acreditar no real
que não convence

pegar em sua mão,
sentir você,
promover-te

um carinho,
um coração,
duas peles

na reserva lânguida,
a altivez que vem e cansa,
não faz o que é certo

continua atrapalhado,
com medo do certo
e contrapõem-se

dias de iniciativa,
asas que não aterriza,
mostra-se atônito,
diante do concreto

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Ode ao Translúcido - À Joyce

a sombra que reflete um olhar
e te faz admirar,
enxergar além dos outros?!
vês o que quer ?

o seu som distante,
sua imagem translúcida e atrativa,
me deixa aflito

seus gritos sutis,
sua escrita palpitante, rica,
minha inveja

esperar uma resposta,
mostra que gosta,
faz tudo parecer, novo

a poesia sem intimidade,
desafia e faz-me desenhar... tudo,
palavra por palavra

uma viagem que leva à outra.
quer viajar?

e se tudo parece estranho,
encontre um caminho seu!

acreditar em tudo que é bom,
nas batidas dum novo som,
entender o mundo

e num sonho de felicidade,
a descoberta de uma nova verdade,
que transforma o improvável, chato, fasto
em oportuno.

24/08/07 Moisés

sábado, 13 de janeiro de 2007

Conforme o destino

Diante de seu espanto, o meu
Diante de sua saidísse, a minha mudez
Em teus olhos, os meus, pasmos e inferiores

O teu abraço, o teu medo, você !
Tudo parece-me fascinamente.
A imensidão do desejo, a proteção receosa,
Somos nós dois, só nós ?

E estar contigo que se tornara impossível e proibitivo,
É a angústia que acaba por ressuscitar a poesia natural.

Se penso, são com sonhos juvenis,
Se estou falando, entrelaço poesias, frases...
Se ouço algo, não o importa o que seja,
é sentimental, é combinativo !
Quando me olho no espelho,
Vejo-me com teus olhos.

Se o telefone toca, se alguém me chama.
É você. Antes de qualquer outro !
E no mear, fico assim, suprimido, incomodado!

Aceito. Aceito tudo, não tenho armas nessa briga!

E agradeço por tudo, por você.
Sonho com tua felicidade,
Sei que em qualquer parte estarei contigo,
Mesmo porque, minhas lembranças tuas, sempre estarão aqui, ferventes,
Comigo.