sábado, 20 de outubro de 2007

a estranha relva que ensina
abre um clarão na neblina
sangue de tolo já não existe mais

o excesso de expectativas,
com fôlego inútil, exploradas
repentinamente situara-se

vaidade que corta os ombros largos
visão inacessível
repostas no auto-ego

mundos armados, estranhos
forasteiro cavando túmulo
infortúnios à vista

mas onde não existem forasteiros?
onde não existem represálias?
onde não existem erros?

caco de mundo obeso
por vaidades afins

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