sábado, 20 de outubro de 2007

a estranha relva que ensina
abre um clarão na neblina
sangue de tolo já não existe mais

o excesso de expectativas,
com fôlego inútil, exploradas
repentinamente situara-se

vaidade que corta os ombros largos
visão inacessível
repostas no auto-ego

mundos armados, estranhos
forasteiro cavando túmulo
infortúnios à vista

mas onde não existem forasteiros?
onde não existem represálias?
onde não existem erros?

caco de mundo obeso
por vaidades afins

domingo, 14 de outubro de 2007

Não é você.
Só você,
Não faria sentir-me assim

Algo mais.
Minha própria vaidade,
Tornando-me seu,
Só seu.

Escuso de valores
Amargo fel da própria sátira.
Hoje minhas mãos cantam
O que menosprezo.

Por você.
Sonho meu,
Erro mordaz,
Desequilíbrio nascente